quarta-feira, setembro 09, 2009

Mercados I

UBS revê estado de Guarín de “quase ameaçado” para “vulnerável” e fixa preço-alvo do próximo jornalista atropelado em cinco pontos por escoriação – “O colombiano Guarín está demasiado exposto ao risco”, escreve a UBS no seu último report trimestral. Numa tentativa de salvação, Guarín, cujas dificuldades sentidas na penetração do mercado europeu já tinham sido evidenciadas pelo decréscimo significativo do EBIT no Relatório do 1º Semestre de 2009, interpôs um processo junto das instâncias europeias, acusando de abuso de posição dominante os jogadores incumbentes. Porém, o Tribunal de Justiça Europeu decidiu desfavoravelmente e agora Guarín fica sujeito a retaliações e com um elevado serviço de dívida para suportar. Para além deste fracasso argumentativo, uma performance algo desapontante no seu core-business levou a UBS a baixar o rating de Guarín. Para a instituição suíça, existem três trajectórias em aberto para Guarín a partir deste ponto: procurar com urgência um quarto em Olhão, ser vendido por €15M ou levar um enxerto de porrada. Para Guarín a solução pode passar por estabelecer uma parceria local. O que, para a UBS, deverá obrigar a “uma protecção reforçada nos genitais, no mínimo”.

Por outro lado, e dado o grande sucesso mediático da novel campanha publicitária rodada a alta velocidade numa descida estreita da Invicta, as próximas escoriações provocadas aos jornalistas pela firma dCC (cuja Comissão Executiva é partilhada pela dupla da Costa/ Cerqueira) deverão atingir cerca de cinco pontos a atribuir no hospital da região. A UBS especula que o próximo visado “poderá ser do Record, que possui vários activos estratégicos na zona, mas também não excluímos uma investida na SIC e mesmo um repórter distraído com aspecto de Peninha pode ser trucidado acidentalmente por um Caterpillar de 30 toneladas na sua casa-de-banho”. Viram-se assim confirmadas as perspectivas optimistas de Julho, que corrigiam o efeito da sazonalidade e apontavam para um target de quatro pontos e um joelho inchado. Neste momento, a dCC segue no azul, contrariando a tendência geral vermelha do índice bolsista, cotando-se nos quatro pontos, um sobrolho roxo e uma unha negra. A dCC mostra-se confiante perante os stakeholders e empenhada em “dar muitos pontos de valor acrescentado” no exercício presente, sob o mote "who's next?"
Pedro Barbosa inaugura confeitaria de éclairs“É com orgulho que lanço a primeira pedra deste investimento que irá criar cerca de 5 postos de trabalho directos e um número indeterminado de postos de trabalho indirectos, entre dentistas, esteticistas e clínicas de peso, entre outros”. Foi assim que Barbosa se dirigiu aos convidados naquele que foi o lançamento simbólico da sua primeira confeitaria de éclairs em Freamunde. Depois do sucesso tremendo que foi a sua primeira experiência empresarial – a fábrica de croissants P.B., em Alcochete – este passo surge “naturalmente”, segundo Barbosa: “Sentia-me um pouco enjoado de tantos croissants, mesmo após ter experimentado várias massas folhadas e recheios diversos. Rodeei-me de vários e ilustres gulosos e concluí que teria de avançar para outras áreas de negócio na doçaria, sob pena de me sentir asfixiado. O alargamento para novos mercados foi inevitável". A conjuntura acabou por ser favorável: "Os termos do project-finance foram vantajosos e reuni-me com alguns experts da matéria. Ninguém no meu trabalho me pressionou para não avançar com este projecto. Muitos nem sabiam por onde eu andava. Para dizer a verdade, foi uma surpresa para todos eu estar aqui neste momento com um éclair na boca. Não está ao alcance de qualquer Director Desportivo”. A opinião de Quinito figurou entre as vozes ouvidas por Barbosa? “Certamente”, confidenciou. “Quinito é uma autoridade na matéria, um valor seguro na prova de doces. Fiquei extremamente satisfeito por ter respondido afirmativamente à nossa proposta de indigitação para Presidente do Conselho de Supervisão”.
Inicialmente, a nova unidade, que estará concluída, à imagem da velocidade que Barbosa propagou nos relvados, lá para 2020, na melhor das hipóteses, irá produzir éclairs recheados com doce de ovos ou chantilly e com cobertura de açúcar branca ou achocolatada, “sem corantes, mas com algum aspartamo de última geração, aproveitando a boleia dos recentes desenvolvimentos tecnológicos”, não estando posta de parte a confecção de rins ou até mil-folhas. Porém, e para já, Barbosa está apenas interessado em consolidar o know-how pasteleiro e não admite precipitações: “Um passo de cada vez, um éclair por cada sobremesa”. Os éclairs irão abastecer sobretudo a zona centro-norte, mas um acordo de distribuição assinado com alguns dos seus antigos ou actuais companheiros de clube poderá, com sorte, levar os éclairs Barbosa até à América Latina. Mas, por enquanto, se forem abaixo de Ermidas-Sado já é bem bom.

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